LorenaLarisse

LorenaLarisse
Conheça-me melhor

Pesquisar este blog

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

O ciúme é imutável

Alguém pode responder quem não possui ciúme?

A partir do momento que descobrimos nossa percepção, que somos seres pensantes nos condicionamos a experimentar os mais variados tipos de sentimentos. O ciúme é uma obra-prima humana tão normal quanto qualquer outro sentimento puro ou profano! Sem ele como poderíamos saber se amamos ou não uma pessoa? A grande "sacada" é conciliar outro sentimento a este. A razão! A razão equilibra as pontas desajustadas que nos impulsionam a obscuridade da incerteza e insegurança.

O ciúme vem sendo pontuado desde os mais preciosos tempos pretéritos até a maçante habitualidade que nos encontramos. Ele não muda, não diminui, muito menos some. Está sempre presente e devo acrescentar que, contemporaneamente, existem muitas mais janelas abertas para esse fugaz e cálido sentimento! O assassino orkut, o misterioso msn, o novato twitter, e vários outros acessórios "descontraídos" que queimam e frustram uma relação. É, ser racional está cada vez mais difícil!

Willian Shakespeare em uma das suas literaturas revala-nos, simultaneamente, três compostos básicos para um romance: amor, ciúme, e traição. Otelo, o Mouro de Veneza representa o auge da insanidade, quando Otelo asfixia sua esposa (Desdemona) e a mata, injustamente, por achar que ela tem um caso com Cássio - quem também nunca o traiu - sendo, na verdade, Iago o grande mal feitor, quem trama a farsa por sentir inveja e ódio. Otelo tira sua própria vida ao descobrir que sua amada esposa nunca o tivera traído.

Isso é o que classificamos hoje como crime passional! Isso mesmo! Nós (estudantes de Direito ou não) chamamos de "matar alguém por impulso ocasionado por um grande tormento" de crime passional! É, inventamos desculpas para tudo e nada se resolve. Mas ainda vale atentar que tudo exagerado é prejudicial - menos sexo! - e que por isso, se o ciúme não for excessivo ainda sim será bom, porque se não sentimos absolutamente nada desse ar irrequietante, então, damos lugar a outra sensação, a indiferença!

Particularmente, sinto ciúme dos meus amigos, do meu irmão (Lucas), da minha irmã (Lud), de tudo que escrevo e consigo com o meu esforço e sim, sentirei ciúme de quem amo, mas isso nunca servirá de pretexto para discussões e problemas desnecessários, pois para mim, pior do que sentir ciúme é perder quem eu amo! É isso, espero que tenham gostado. Até o próximo texto!

10 comentários:

  1. os seres humanos sempre com a mente imprevisível, inexplicável e altamente intrigante!
    Bruno Loeffler

    ResponderExcluir
  2. Acho que é cada vez menos segredo que vc escreve muito bem! Esse texto revela bem isso, assim como as outras coisas que vc escreve mana. Te admirp muito
    ps: sou que nem Otelo. Capaz de matar! srsrs
    beijoss.

    ResponderExcluir
  3. "Sem ele como poderíamos saber se amamos ou não uma pessoa?"

    Eu me pergunto, será essa mesmo a melhor métrica? A gente sente ciúme até mesmo de uma blusa velha que nossos pais por acaso pegaram emprestado. E o que falar dos casais que sentem prazer em ver o parceiro com um estranho? Creio que eles também devam ter o direito de se amar.

    Gostei do texto. Comunga com o que penso. :-)

    [eu sou intruso e gaiato mesmo! haha]

    ResponderExcluir
  4. É axo que todos possuímos ciúmes, pois esse sentimento nasce a partir do momento que descobrimos que gostamos de alguém ou de algo, por mais simples que seja esse objeto, se criarmos uma estreita relação teremos ciúmes !

    ResponderExcluir
  5. muito bom o blog baby...parabêns!!!você escreve muito bem,concordo com sua irmã...

    ResponderExcluir
  6. amei, parabéns pela criatividade e conteúdo.
    vou seguir o teu blog sim...e ainda te devo o livro ;)
    muito sucesso amiga e que teus sonhos se concretizem.

    ResponderExcluir
  7. Pow amiga se der tudo certo publico em breve e te mando um original! Obrigada pelo carinho =)

    ResponderExcluir